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lunes, 7 de mayo de 2012


Precisei de morrer para te desejar, precisei de morrer para ver a cor do desejo, que é branca, branca e irreparável, como tu, como nós dois. Quando fazíamos amor, não era o tempo que parava. Nós é que estávamos mortos, infinitamente mortos, boiando um dentro do outro num azul sem céu nem gravidade.(…) Estou à tua espera num sítio onde as palavras já não magoam, não ferem, não sobram nem faltam. Esse sítio existe."
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" Yo tenía que morir para que usted desea, que tenía que morir para ver el color del deseo, que es blanca, blanca e irreparable, como tú, como nosotros. Cuando hicimos el amor, que era el momento de parar. Somos nosotros los que habían muerto, infinitamente muertos, flotando dentro de uno a otro en un cielo azul o sin gravedad. (...) Estoy esperando a un lugar donde las palabras ya no le dolía, no hay daño, no falta o sobra. Este sitio existe . "
Inês Pedrosa (Coimbra, Nova, 15 de Agosto de 1962) é uma jornalista e escritora portuguesa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/In%C3%AAs_Pedrosa